"A peça que interpreto: é um improviso insensato"

Posted: domingo, 4 de julho de 2010 by Rafa in
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São só palavras teço, ensaio e cena, A cada ato enceno a diferença
Do que é amor ficou o seu retrato
A peça que interpreto,um improviso insensato
Essa saudade eu sei de cor, Sei o caminho dos barcos
E há muito estou alheio e quem me entende
Recebe o resto exato e tão pequeno
É dor, se há, tentava, já não tento
E ao transformar em dor o que é vaidade
E ao ter amor, se este é só orgulho, Eu faço da mentira, liberdade
E de qualquer quintal, faço cidade
E insisto que é virtude o que é entulho
Baldio é o meu terreno e meu alarde
Eu vejo você se apaixonando outra vez
Eu fico com a saudade e você com outro alguém
E você diz que tudo terminou
Mas qualquer um pode ver: Só terminou pra você

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